Esplanada Silva Guimarães


Ponto de referência da cidade e local de encontro por excelência, esta esplanada perpetua a memória de António da Silva Guimarães, distinto oficial da marinha mercante e grande empreendedor da empresa de exploração das minas e indústrias do Cabo Mondego. Testemunho da viragem sócio-cultural do último quartel do séc. XIX na Figueira da Foz, o conjunto Castelo Engenheiro Silva, Antigo Edifício do Turismo e Casa das Conchas, marca uma tipologia de arquitectura ecléctica privada, distinta do restante aglomerado urbano. Recentemente reconstruída a sua longa plataforma em semicírculo, virada a poente, oferece uma vista panorâmica deslumbrante e privilegiada sobre a praia e toda a linha de costa, desde a entrada da barra até ao Cabo Mondego.

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Largo Luís de Camões e Monumento aos Mortos da Grande Guerra

 
Este largo assenta sobre a antiga “Praia da Ribeira”, a primeira das três praias fluviais, por aterro conquistadas ao rio Mondego em 1784, e transformada em praça pública - a “Praça da Ribeira”. A partir de 1791, e durante mais de um século, passou a denominar-se “Praça do Comércio”, centro nevrálgico da vila onde funcionava o principal mercado de abastecimentos, com cais de alfândega e desembarque de mercadorias. Não obstante a evolução toponímica deste espaço, acabou por prevalecer entre figueirenses, o hábito de a designar por “Praça Velha”. A 9 de Junho de 1880, por ocasião das festas dedicadas a Luís de Camões, a Câmara atribui o nome do egrégio poeta a este largo, ao tempo aparentado, no desenho da sua calçada à portuguesa e restantes componentes urbanísticos, ao do Rossio de Lisboa. No seu centro ergue-se, desde 1928, o monumento de homenagem aos Mortos da Grande Guerra, projectado por António Augusto Gonçalves.

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Pelourinho da Figueira da Foz

Data de 1782 este belíssimo exemplar de arquitectura civil, pública, símbolo da administração autónoma da justiça, outrora usual nos municípios e bispados. Colocado na lado Norte da então Praça do Comércio. Sobre uma base de 5 degraus quadrados eleva-se um pedestal bojudo e sobre este uma elegante coluna torcida coroada por um capitel compósito habilmente modelado, para destacar as armas nacionais, esculpidas numa das faces em meio de ornatos concheados. A bonita praça em que centralmente se insere é também digna de olhares atentos. Os seus elegantes edifícios, típicos de final e princípio de século, testemunham diariamente o bulício próprio gerado pelo comércio diversificado e tradicional que anima toda a praça. O pelourinho está classificado como monumento nacional desde 1910.

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Coliseu Figueirense


O interesse dos figueirenses pela tauromaquia remonta a um passado longínquo, conhecidas que são as notícias de pequenas corridas de touros que se fizeram primeiramente na “Praça Velha” e, mais tarde, numa pequena praça de touros construída, em madeira, em terrenos da Misericórdia. O gosto pela festa brava levou mais tarde à construção de uma grande e condigna praça, erguida pela Companhia do Coliseu Figueirense, no sítio do Alto do Viso. Inaugurada em 25 de Agosto de 1895, com lotação para 7000 espectadores, continua a animar as tardes e noites dos aficionados portugueses e dos vizinhos espanhóis que, desde há muito, elegem a Figueira da Foz como destino de férias. Este esplêndido e bem conservado edifício prima pelos excelentes espectáculos tauromáquicos e equestres que, desde sempre, vem oferecendo em cartaz, abrilhantados pela presença das mais destacadas figuras do panorama tauromáquico português e espanhol. Abre igualmente as suas portas a outros eventos culturais, desportivos, festas da cidade, não esquecendo a festa dos estudantes de Coimbra que, em plena domingo da “Queima das Fitas” fazem conta certa de assistir a uma garraiada na Figueira.

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Casino da Figueira


No espaço do actual Casino ergueu-se, em 1884, o “Theatro-Circo Saraiva de Carvalho” que, no virar do século, seria transformado em espaço de jogo e lazer, com o nome de “Casino Peninsular” – um dos mais importantes pólos de desenvolvimento e atracção do Bairro Novo. Aqui, e durante algumas décadas, todas as ruas pareceram convergir para o seu conhecido “Pátio das Galinhas”, o curioso átrio do Casino, repleto de mesinhas redondas de café e cadeiras de verga, que acolheram a sociedade mais elegante que aí se deliciava, cavaqueando, nas quentes tardes de Verão ao som da orquestra. À longa história deste edifício estão ligados grandes espectáculos de circo, de ópera, de cinema, de teatro, e memoráveis garraiadas infantis levadas a cabo no seu “Salão de Inverno”. Os seus salões, concebidos pelo arquitecto conimbricence Silva Pinto, apesar de remodelados, conservam a estrutura e a exuberante decoração das belas pinturas dos tectos. Com sucessivos melhoramentos e adaptações das suas salas de jogo, salão de espectáculos, restaurante e piano-bar, o Casino actual, de fachada totalmente inovada, continua a ser um dos pólos de animação e atracção turística por excelência.

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Casino Oceano


Inaugurado em 3 de Agosto de 1898, situado junto do Casino (Peninsular), este elegante e luxuoso edifício, construído para funcionar como casino e café-concerto, emerge para dotar o centro de veraneio do Bairro Novo de mais um equipamento de lazer e de atracção turística, bem ao gosto da sociedade da “belle époque”. Com dois salões para café-restaurante e sala de jogos diversos, o interior foi, ao tempo, ricamente mobilado e decorado. As pinturas de tecto, da autoria do cenógrafo portuense Eduardo Machado, e outras ornamentações infelizmente desapareceram. Há muito desprovido das suas funções primitivas, permanece como óptimo exemplo arquitectónico do eclectismo oitocentista, corrente artística bem denunciada pela interessante justaposição de elementos clássicos, românicos e góticos evidentes nas fachadas.

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Mercado Engenheiro Silva


Edifício de planta quadrangular, com três frentes libertas e com fachada principal voltada para o jardim Infante D. Henrique, cobre uma superfície de cerca de 4800 m , com grande pátio central, coberto por uma estrutura em ferro construída segundo as mais modernas técnicas da época.
Este edifício integra-se na ampla corrente da “arquitectura do ferro”, que abrangeu todo o território nacional e internacional durante a 2ª metade do século XIX, inícios do século XX, o que lhe confere um valor acrescentado em termos histórico-estéticos.
Apesar de ter conhecido intervenções e melhoramentos vários, o edifício mantém ainda a sua traça original e o sistema de cobertura e iluminação zenital que o caracterizam.

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